O câncer de próstata é o mais comum entre os homens brasileiros, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Na maioria das vezes, ele é assintomático e os sintomas de câncer de próstata geralmente só se manifestam em doenças mais avançadas.
Por isso, os homens não devem esperar por sintomas para buscar um médico. Devem realizar consultas regulares, especialmente após os 50 anos para uma vigilância constante e exames que possibilitariam um diagnóstico precoce.
Sintomas de câncer de próstata: quais são?
Nas fases iniciais, o câncer de próstata tende a ser assintomático. Os sintomas só se manifestam nos estágios mais avançados da doença e podem incluir:
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Dificuldade para urinar: jato fraco ou intermitente, necessidade frequente de urinar, principalmente à noite (nictúria), sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
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Sangue na urina ou no sêmen;
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Dor na região pélvica, óssea (principalmente quadris, costas e coxas) ou ao ejacular.
Estágios do câncer de próstata
No caso do câncer de próstata, há diferentes classificações de risco. De forma geral, poderíamos dividi-los em:
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Tumor localizado (aquele que está apenas na próstata);
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Tumor localmente avançado (que está na próstata e que já extravasou da cápsula prostática ou invadiu vesículas seminais ou linfonodos na pelve);
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Tumor metastático (já apresenta metástase em ossos, linfonodos fora da pelve ou outros órgãos)
O diagnóstico precoce permite identificar a doença em estágios iniciais, quando as chances de tratamento bem-sucedido são maiores.
Diagnóstico do câncer de próstata antes de apresentar sintomas
O diagnóstico precoce do câncer de próstata é crucial para o sucesso do tratamento. Homens a partir dos 50 anos, principalmente aqueles com histórico familiar da doença, devem realizar exames periódicos. Não devem esperar por sintomas já que estes só surgem na fase mais avançada da doença.
Os principais exames para o diagnóstico do câncer de próstata são:
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Toque retal: o médico apalpa a próstata em busca de endurecimentos ou nódulos.
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Exame de PSA: um teste de sangue que mede o nível do antígeno prostático específico, uma proteína produzida pela próstata. Níveis elevados de PSA levantam a suspeita da presença de câncer de próstata, apesar de que outras situações também podem elevar o PSA, como infecção urinária e próstata de tamanho muito aumentado.
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Ressonância magnética da próstata: pode ser realizada quando há elevação do PSA e/ou há nódulo na próstata percebido ao toque retal. Mostra a probabilidade de se encontrar neoplasia prostática em uma eventual biópsia.
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Biópsia da próstata: a retirada de pequenas amostras do tecido prostático para análise laboratorial. A biópsia é realizada apenas quando os exames já citados apresentam alterações.
Qual médico devo procurar?
Para avaliação e tratamento do câncer de próstata, é recomendável procurar um urologista, especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento das doenças relacionadas ao trato urinário e aparelho reprodutor masculino.
É possível prevenir o câncer de próstata?
Embora não existam medidas que garantam a prevenção total do câncer de próstata, algumas ações podem reduzir o risco da doença, como:
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Manter uma dieta saudável: rica em frutas, legumes e verduras, e com baixo teor de gorduras saturadas e carnes vermelhas;
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Praticar atividade física regularmente;
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Manter o peso corporal adequado;
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Limitar o consumo de álcool;
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Não fumar.
Formas de tratamento
O tratamento do câncer de próstata depende do estágio da doença, da saúde geral do paciente e de suas preferências. As opções mais comuns são:
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Vigilância ativa (exames de acompanhamento periódico, sem outros tratamentos se não houver progressão de doença) em casos selecionados de tumores de baixo risco de progressão
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Cirurgia para a remoção da próstata.
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Radioterapia: utiliza radiação para destruir as células cancerosas.
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Bloqueio hormonal: bloqueia a produção de hormônios masculinos que alimentam o crescimento do tumor.
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Quimioterapia: utiliza medicamentos para destruir as células cancerosas em todo o corpo.
O procedimento de remoção completa da próstata evoluiu muito e hoje é possível realizá-lo por meio da cirurgia robótica, método mais indicado no caso de tumor localizado e sem metástases para outros órgãos e disponível no Hospital Brasília.
Nesse procedimento, o médico realiza um procedimento laparoscópico, ou seja, com uma câmera no abdome, conectada ao sistema robótico, que também tem braços e pinças com alta precisão de movimentação. Proporciona, ainda, visão tridimensional, em alta resolução e com aumento do campo cirúrgico.