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Glândula tireoide: saiba a sua função e importância no organismo

Saiba mais sobre o papel que esta estrutura desempenha em nosso corpo
HAC
Equipe Hospital Águas Claras - Corpo Clínico Atualizado em 12/07/2022

Em alguns aspectos, o corpo humano pode ser comparado a uma máquina. Cada parte do nosso organismo é como se fosse uma pequena engrenagem desta estrutura. A glândula da tireoide ou tiroide, como também é conhecida, é uma dessas importantes engrenagens que fazem nosso corpo funcionar adequadamente. Ela tem um formato que lembra uma borboleta ou a letra H. Isso porque tem dois lobos, localizados na parte anterior ao pescoço, abaixo de uma área chamada de pomo de adão, popularmente conhecida como “gogó". 

Essa pequena glândula, que pesa cerca de 20 gramas em média, tem uma importante função em relação a outros órgãos. Assim, quando ela não funciona de forma correta, acaba por interferir em diversas áreas, como nos ciclos menstruais, na memória, no humor, no crescimento, entre outros.

Nesta edição, entenda como funciona a glândula e como é feito o tratamento para problemas na tireoide. A Dra. Jamilly Drago, endocrinologista do Hospital Brasília Unidade Águas Claras, explica sobre o tema. Confira! 

O que é tireoide e qual sua função no corpo humano?

A tireoide é uma pequena glândula que fica localizada na parte debaixo do pescoço e tem um formato que lembra ao de uma borboleta. Ela tem a função de produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam de forma importante no metabolismo desde o nascimento e por toda a vida. É uma das maiores glândulas do corpo humano e tem um peso aproximado de 15 a 25 gramas (no adulto).

Quando o funcionamento da tireoide é prejudicado, com o surgimento de cistos, nódulos, aumento ou até mesmo câncer, há uma indicação de cirurgia de tireoide para o tratamento, a chamada tireoidectomia. 

O que acontece com uma pessoa após uma tireoidectomia?

Os diferentes tipos de cirurgias de tireoide consistem na parte a ser removida, total ou parcial. Veja: 

  • Tireoidectomia total: é a remoção completa da tireoide. Neste caso é necessária a reposição hormonal. 

  • Lobectomia: neste tipo, é retirado apenas um lado da tireoide e o istmo (parte que liga os dois lados).  Assim, a outra metade da glândula permanece em funcionamento. A indicação de reposição hormonal depois desse tipo de cirurgia irá depender da avaliação do médico em cada caso. 

  • Esvaziamento cervical: neste caso é feita a remoção da tireoide e pode também ser indicada a retirada de linfonodos próximos à glândula e na cervical. 

Em grande parte dos casos, o paciente pode voltar para casa já no dia seguinte, após ficar um ou dois dias internado, devido ao baixo risco de complicações desse tipo de cirurgia. 

O pós-operatório leva aproximadamente 15 dias e nesse período devem ser seguidas algumas recomendações, como evitar esforços físicos intensos para evitar que o local fique inchado ou sangre. Mas não é necessário repouso total e, já na semana seguinte, pode voltar a trabalhar, mexer o pescoço e andar normalmente. 

A rotina após a retirada pode ser normal, pois os hormônios produzidos pela glândula podem ser adquiridos por meio de medicamentos indicados pelo médico endocrinologista, que devem ser tomados por toda a vida. Eles servem para manter estabilizado os níveis de hormônio e evitar sintomas como câimbras e formigamento.

Já em casos de ser feita a retirada de apenas metade da tireoide, pode ser indicada ou não a reposição hormonal, a depender de cada caso após avaliação médica. 

Em que parte do corpo fica a tireoide?

A glândula tireoide se situa na parte da frente dos anéis da traqueia, localizando-se entre o chamado pomo de adão, conhecido popularmente como gogó, e a base do pescoço. Ela tem o peso aproximado entre 15 e 25 gramas. 

Por ser formado por dois lobos, direito e esquerdo, e uma parte no centro, chamada de istmo, ela lembra o formato da letra “H" ou de uma borboleta. 

Diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo

A glândula tireoide produz os hormônios tireoidianos, responsáveis por diversas atividades do corpo, sobretudo as relacionadas à taxa de metabolismo de órgãos e sistemas. Quando há um aumento da secreção dos hormônios tireoidianos, fica caracterizado o hipertireoidismo; já quando essa secreção é diminuída, chama-se hipotireoidismo.

Os sintomas e características clínicas de cada um deles são bastante diferentes.

Caso se perceba o surgimento de um ou mais sinais, é fundamental procurar atendimento médico para a realização de exames e a obtenção de um diagnóstico preciso.

Hipertireoidismo: 

Dificuldade para dormir;

Calor e suor exagerados;

Aceleração dos batimentos cardíacos;

Menstruação irregular;

Intestino solto;

Agitação;

Muita energia, apesar de muito cansaço;

Hipotireoidismo: 

Intestino preso;

Déficit da memória;

Pele seca;

Depressão;

Cansaço excessivo,

Falta de energia;

Aumento do colesterol;

Ganho de peso.
Dores musculares;

Sonolência;

Queda de cabelo.

Aos surgirem um ou mais sinais, busque orientação médica para realização de exames e um diagnóstico preciso. A Dra. Jamilly também aproveita para fazer um alerta importante sobre o tema: “As doenças tireoidianas acometem mais mulheres que homens, numa proporção de 8:1. Outro ponto importante é que mulheres em idade fértil que queiram engravidar e mulheres que estão entrando no climatério devem fazer avaliação dos hormônios tireoidianos. " 

Alterações da tireoide na gravidez são comuns?

Mudanças significativas acontecem no corpo da mulher durante a gestação, o que pode acarretar alterações também no funcionamento dos hormônios da tireoide. Por isso, é bastante comum as mulheres grávidas desenvolverem hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Assim, é preciso manter a atenção na glândula durante o período de gestação com realização de ultrassonografia de rotina.

Hospital Brasília Unidade Águas Claras 

O Hospital Brasília Unidade Águas Claras conta com equipe especializada na condução e resolução de quaisquer doenças tireoidianas, como nódulos, nódulos benignos, tireoidites e neoplasias. Além disso, oferecemos exames laboratoriais e de imagem e contamos com endocrinologistas em nossos ambulatórios. O tratamento é feito por meio de uma equipe integrada e interativa. 

Para agendar sua consulta, entre em contato com a nossa central de atendimento, pelo telefone (61) 3052-4600.

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